ALCOBAÇA / MARINHA GRANDE / BATALHA
Pelo dia 23 de fevereiro, numa manhã que apesar das previsões meteorológicas adversas, sócios e amigos da Casa do Educador, apresentaram-se para mais uma “Aventura” agora pelo Centro de Portugal.
Na hora prevista já estávamos presentes para a visita ao Mosteiro de Alcobaça. O mosteiro é constituído por uma igreja ao lado da sacristia e, a norte, por três claustros seguidos, sendo cada um circundado, na sua totalidade, por dois andares, assim como também por uma ala a sul. Os claustros, inclusive o mais antigo, possuem, igualmente, dois andares. Finda a visita, tempo para um reconfortante almoço no “restaurante António Padeiro”, com realce para a simpatia do seu pessoal e as ótimas entradas.
De volta à estrada e ao Museu do Vidro na Marinha Grande com uma amável demonstração da criação artesanal de bonita
s e únicas peças.
Sem atrasos, caminho para Batalha e o seu Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha, perto do local onde ocorreu, no dia 14 de agosto de 1385, um acontecimento decisivo para a consolidação da nação portuguesa:
João, Mestre de
Avis, futuro rei de Portugal, e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, venceram os exércitos castelhanos na batalha de Aljubarrota.
Para uma melhor vivência daquele feito fomos até ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota.
LEIRIA / FÁTIMA
Pela manhã de um novo dia, visita ao museu de Leiria, O Museu é uma janela aberta sobre a memória de um território longamente habitado. O espólio do Museu inclui as coleções artísticas municipais e a reserva arqueológica.
Tempo para o imponente Castelo de Leiria mandado construir por D Afonso Henriques com intensão de formar uma linha defensiva contra os
muçulmanos.
Depois de 2 vezes perdido e 2 vezes reconquistado, o castelo de Leiria pertenceria de forma permanente ao Condado Portucalense, ajudando na conquista de Santarém e Lisboa e, logo, na construção do país.
Outros monarcas dedicaram atenção a Leiria, destacando-se D. Dinis (1279-1325), que ali residiu por diversas ocasiões, vindo a doar, em julho de 1300, à rainha Santa Isabel, a vila e o seu castelo, escolhidos para a criação de seu herdeiro, o príncipe D. Afonso (nesta altura os Paços localizavam-se no antigo seminário). É a D. Dinis que se atribui a adaptação do castelo à função de palácio.
Por final do dia, já em Fátima, terra de Fé e Oração, horas para visitas aos locais sagrados e destaque para a Procissão das Velas.
Fátima é um dos mais importantes centros da fé católica e de peregrinação de todo o mundo, por ter sido o palco das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos.
FÁTIMA / OURÉM / MIRA DE AIRE / SEIXAL
Dia de iniciarmos o nosso regresso com passagem por Ourém e os seus:
- Castelo e Paço dos Condes de Ourém
A antiga fortificação muçulmana deverá ter sido reconstruída nos primeiros tempos da monarquia, uma vez que a primeira referência a um castelo de planta triangular no alto do monte remonta a 1178. Data do século XV a fase de grande esplendor da vila, sob a direção de D. Afonso, 4.° conde de Ourém, que promoveu grandes reformas no conjunto do castelo medieval, fazendo erguer ainda o edifício do Paço e a Igreja da Colegiada.
Museu Industrial e Artesanal do Têxtil
O museu industrial e artesanal do têxtil oferece-lhe uma visita à descoberta de uma época de ouro do têxtil em Portugal, onde Mira de Aire e Minde formaram um dos mais importantes polos industriais têxteis no Séc. XX.
Continuamos a nossa rota, pelas Grutas de Mira de Aire
Grutas de Mira de Aire, as maiores grutas de Portugal, são um conjunto de grutas calcárias.
Por fim um obrigado à Casa do Educador do concelho do Seixal e às responsáveis pelo projeto, Professoras Alda Correia e Inocência Bolas pelo seu entusiasmo e dedicação.
Da nossa visita podem ver um vídeo e as fotos no final
José Capelo
2024-02-25