Numa iniciativa da Casa do Educador do Concelho do Seixal no seu projeto “A Aventura Nos Espera” desta vez a “Beleza de Trás-os-Montes”, num reencontro no dia 24 de junho, de 40 sócios e amigos da CES para uma viagem de três dias.
1º dia- Seixal-Viseu-Chaves
Num arranque um pouco atribulado que a natureza humana não pode evitar, mas com muita calma e experiência das responsáveis, foi sendo ultrapassado.
Após um bom almoço em Viseu, seguimos até Peso da Régua por paisagens deslumbrantes com a companhia do Rio Douro, para uma visita ao Museu do Douro, dedicado à divulgação do Património da Região Demarcada e do seu vinho.com provas do mesmo.
Numa segunda etapa seguimos até Chaves para alojamento no Hotel Forte de Francisco, culminando o dia com passeio noturno na cidade
2º dia-Com destino Montalegre e Pitões das Júnias.
Com passagem por Vilar de Perdizes, relembrámos as bruxas, bruxedos e queimadas, dentro de um misticismo característico desta zona de Montalegre, A tradição das sextas-feiras 13 já se alargou ao dia das bruxas por excelência. Por isso, todos os anos, no dia 31 de outubro, as bruxas andam à solta desta vez na aldeia de Vilar de Perdizes.
Em Montalegre visitámos o museu, com uma foto do Grupo “conquistámos” o Castelo construído no séc. XIII sobre restos de uma fortificação mais antiga, o que demonstra a importância deste local como ponto estratégico de defesa do território.
Num dia de muito calor, estamos nas terras de nove meses de inverno e três de Inferno, em Pitões de Júnias foi de ataque ao “Cozido Barrosão” e posterior viagem para Boticas e relembrar o “Vinho dos Mortos” .
Uma tradição que data do início do século XIX, quando da Invasão Napoleônica do país. Os habitantes enterraram garrafas de vinho no chão para evitar pilhagem pelos soldados. Terminados os combates, os vinhos foram desenterrados e houve uma agradável surpresa. A bebida das garrafas estava com sabor ainda melhor, apaladado que tinha, então, uma gaseificação natural em função da temperatura constante e da escuridão. A tradição ganhou o nome “dos Mortos” em alusão às garrafas terem estado enterradas.
Já em Chaves e em passeio pela zona ribeirinha do Rio Tâmega e zona Central por ruas que denotam a evolução da cidade com antigas casas de comercio não conseguirem resistir às novidades do mercado do consumo, ainda assim com a sua beleza na ténue iluminação da noite.
3º dia -Chaves-Braga-Seixal.
Pela manhã visita ao Centro Histórico, Monumentos, Igrejas e Ruas Típicas, foi também tempo para toma nas Termas das Águas Medicinais, passagem na margem do Rio Tâmega, sua ponte romana. e compras de produtos da região, nomeadamente alheiras e pasteis de Chaves.
No Hotel após servido um bom e muito reconfortante almoço, que o caminho é longo, regressámos ao autocarro numa condução segura do Sr. Rui, fomos até Braga e no Santuário do Bom Jesus do Monte, pela fé e beleza do local, no esplendor do Santuário e Basílica, numa escadaria de acesso com 573 degraus e 17 patamares decorados com figuras bíblicas.
Local envolto em árvores frondosas, belos jardins e pontes rusticas soberba vista para a Cidade de Braga.
Numa expetativa da próxima visita o nosso agradecimento à Casa do Educador e professora Alda na organização, à Maria João, guia da Agência Flash e a todos pela companhia
José Capelo 2023-06-26