Os espaços da Unisseixal

A prof. Mariana Mareco, Reitora, durante a festa da inauguração, enumerou todos os espaços de que se compunha a nova Unisseixal. Para não cansar os leitores, escrevemos um novo texto para a descrição rápida das áreas que visitámos.

É uma surpresa muito agradável ver tantos metros quadrados e como vão ser utilizados. Muitos ainda estão vazios, outros já têm mobiliário, mas ainda encaixotado. Surpreende olhar para tantos móveis, todos novinhos em folha, uns vermelhos, outros azuis, mas todos confortáveis. Vamos então pormenorizar o que esperam os alunos:

- 11 salas de aula normais para aulas mais teóricas, umas no rés-do-chão outras no 1.º andar;

- 1 Sala de Música insonorizada para 16 turmas por semana;

- 1 Sala de Movimento, também insonorizada, para 15 turmas de expressão corporal;

- 2 salas preparadas para as Artes (pinturas, manualidades…), com pontos de água…

- 1 Sala de Informática larga, para 25 computadores e 8 professores por semana;

- Sala de convívio bem espaçosa, para conviver, ler, ver TV (???), com porta para a rua;

- Auditório – um espaço polivalente com boa capacidade até 200 pessoas(?);

- Bar para um café e refeições ligeiras…

- Gabinete médico;

- Gabinete da Direção e Secretaria, logo à entrada;

- Casas de banho no rés-do-chão e no 1.º andar, mesmo para pessoas com deficiências;

- Espaços para arrumos;

- Espaço museológico com um lagar de azeite (anterior), para preservar a memória…

- Um terraço na parte superior…

Comparando todos estes espaços com o que tínhamos há 13 anos – uma sala, uma cozinha e uma pequena casa de banho – podemos dizer que demos um salto de gigantes. Nesse tempo, tivemos de fazer como os cucos: por os ovos em ninhos alheios! Socorremo-nos de salas vazias nas escolas próximas, nos clubes, nas juntas de freguesia ou outras instalações camarárias. Para os primeiros 230 alunos conseguimos 12 espaços diferentes. Era uma correria de um lado para o outro, mas “quem corre por gosto não cansa”!

O Presidente da Câmara de então, Dr. Alfredo Monteiro, dizia que nós avançámos sempre, mesmo sem condições. Era um elogio e um repto para a própria Câmara. E sempre fomos crescendo…

Resta saber o que se vai fazer agora com tanta riqueza. Será que temos ninhos a mais e ovos a menos?

António Henriques