De 28 de Maio a 5 de Junho de 2019
Trim trim… Sobressalto! Ah! É o despertador. Pois, é o dia da partida! Os súbditos de sua Majestade nos esperam. Levantar! Despachar…
Partimos antes das 4 da manhã a caminho do aeroporto. Formalidades cumpridas e eis-nos pelos ares.
Londres recebeu-nos com céu nublado. Seguimos para o centro da cidade e almoçamos no restaurante Albert (não estou bem certa do nome), ao que parece muito famoso. Depois de muito esperarmos, serviram-nos fish and chips (bacalhau fresco frito envolto em polme) e batatas fritas, que é a comida que os londrinos compram numa barraca de feira, servido num cartucho e comem com a mão num qualquer parque. Estava bom, o que nem sempre acontece. Esperamos e desesperamos pela sobremesa, o que nos saturou. Nota negativa para o Albert. No circuito panorâmico de autocarro com a guia local, ouvimos as explicações e as histórias da História, vimos o que podemos e ficamos com vontade de ver mais e melhor. Para ver Londres é preciso tempo! O Novotel recebeu-nos para jantar e dormir.
De manhã cedo rumamos a Stratford-upon-Avon, a terra natal de Shakespeare. ‘ Ser ou não ser’ turista e ter ou não ter tempo para ver ‘eis a questão’! As nuvens abriram as goteiras e debaixo de chuva seguimos para o Castelo de Windsor. Nos 900 anos de História deste castelo, há muitas histórias de reis e rainhas, gloriosas umas e tenebrosas outras. Regressamos ao Novotel o que nos pareceu andar para trás. De manhã deixámo-lo sem saudade.
Passando por Cambridge e York, atravessando por muito boas estradas, grandes planícies muito verdes, com grandes manadas e rebanhos de cara preta, rumamos a Edimburgo. É bonita, com a sua arquitetura muito própria, a sua História e os seus monumentos. Continuamos para as Terras Altas e chegamos a Inverness, a cidade mais a norte do nosso roteiro. Embarcamos num cruzeirinho no lago Ness. Não vimos o lendário Nessie, mas chegamos ao impressionante Castelo Urquhart.
Rumando a sul, atravessamos as montanhas, muito belas, pintadas de amarelo do tojo e da giesta, estradas bordadas de rododendro multicolor, encostas rasgadas por pequenas cascatas que alimentam pequenos e grandes rios e muitos lagos. Esta é uma região paradisíaca, uma miríade de verdes dos campos e das florestas. A omnipresença da água, faz-nos desejar empurrar alguma para o nosso jardim …. Continuando a papar milhas, chegamos à região dos lagos na Inglaterra também muito bela e a Liverpool. Aí ouvimos os Beatles, visitamos Penny Lane e fomos ao pub Caverna beber … e ouvir música (leia-se barulho ensurdecedor).
Terminamos muito, muito cansados, mas contentes porque tudo correu bem. Valeu a pena. Na minha opinião, se tivéssemos visitado só as Terras Altas já teria valido a pena.
M. Serra Costa