Trinta e oito sócios, familiares e amigos, da Casa do Educador do Seixal, saíram da Amora, às seis horas da manhã do dia 30 de Setembro com destino a Schiphol em Amesterdão, Holanda, com o objetivo de conhecer um pouco daquele país, nomeadamente, a sua cultura, história, o desenvolvimento económico, o clima e a mentalidade liberal e tolerante das suas gentes.
Chegada a Amesterdão à zona central e depois de termos saciado o estômago, visitámos o magnífico museu dos diamantes, onde nos foi explicado as várias metamorfoses do diamante até ser vendido ao público. Em seguida circulámos pela cidade, em autocarro, para uma visita panorâmica e, finalmente, chegámos ao hotel onde ficamos três noites.
As bicicletas que são inseparáveis do dia-a-dia dos Holandeses, são a marca das cidades e obrigaram-nos a aprender a lidar com o imprevisto, pois são às centenas e com muita prioridade.
Em Amesterdão com o seu rio Amster, foi-nos dado observar os vários canais e nas suas margens ruas estreitas, a unidas por pequenas pontes. Casas estreitas e inclinadas e acabamentos em formato de triângulo bicudo ou arredondado, em escada ou direitos. O mercado das flores onde os bolbos das tulipas, imagem de marca da Holanda, são aos milhares. Outra originalidade são os tamancos e o bairro vermelho. Ao visitarmos a cidade num passeio de barco por diferentes canais pudemos ver a casa de Anne Frank.
Também no Rijksmuseum com uma maravilhosa coleção de arte e história holandesa, vimos a famosa ronda noturna de Rembrandt e o auto-retrato de Vincent Van Gogh, entre centenas de outras obras de arte destes e de outros pintores famosos da Holanda dos séculos XVI e XVII.
Degustámos diferentes variedades de queijo acompanhados com saborosas cerveja a “Heineken e Amstel” e apanhamos frio e partimos guarda-chuvas.
Em Zaanse Schans, povoação do século XVII, com antigos moinhos de vento e tradicionais casas de madeira, bem como os Pólderes de Purmerend (diques para manter secas determinadas áreas), e o sistema para ganhar terra ao mar.
Roterdão com o seu rio Mosa, famoso pelo seu porto cheio de barcos e a ponte Erasmus com uma arquitetura mais moderna e com edifícios muito altos
Delft linda cidade histórica e onde nasceu um pintor holandês Johannes Vermeer representativo do Barroco, pintou o quadro “A rapariga com Brinco de Pérola”
Haia com o seu palácio da Paz, sede do governo da monarquia constitucional. No parque Madurodam tivemos a possibilidade de ver, em miniaturas, os monumentos e locais relevantes de várias regiões da Holanda.
Chegados ao seixal, ficámos com a certeza que para além da parte cultural e de lazer desta viagem, ficou-nos o contacto com outra língua e uma bagagem cheia de lembranças dos lugares que visitámos e, um aumento do nível de tolerância com valores, costumes e hábitos diferentes.
Maria José Bento
2 pensamentos em “A Casa do Educador na Holanda”
Bonita reportagem de uma viagem bem organizada, acompanhada por guias muito competentes e atentas.
Ainda hoje, 3 anos depois, guardo doces memórias dessa magnífica viagem e do grupo formidável a que a CES nos habituou.