Excelentíssimo senhor Presidente da CMS, Eng. Joaquim Santos
Excelentíssima Senhora Vereadora, Dra. Manuela Calado
Excelentíssimo senhor Presidente da Junta de Freguesia de Amora, Sr. Manuel Araújo
Excelentíssima senhora Presidente da Mesa da Assembleia Geral da CES, Prof Rosa Duarte
Excelentíssimo senhor Reitor da Unisseixal, Prof Pinto da Costa e demais membros do Conselho Diretivo
Excelentíssima senhora Diretora Executiva da Cesviver, Prof Rosa Duarte e demais membros da Direção Executiva
Excelentíssima senhora Presidente da Associação ARTES, Umbelina Ribeiro
Excelentíssimo senhor Presidente da UDIPSS, Fernando de Sousa
Excelentíssimo senhor Presidente do Centro Cultural e Desportivo das Paivas, António Pepe
Excelentíssimo senhor representante da ARIFA, António Joaquim
Excelentíssimos convidados
Caros Consócios e amigos
Minhas senhoras e meus senhores,
Antes de iniciar esta minha breve intervenção, embora já tenha tido a oportunidade de o fazer pessoalmente, permitam-me que publicamente felicite os Senhores Presidentes Joaquim Santos e Manuel Araújo e a Senhora Vereadora Manuela Calado pela recente eleição para mais um mandato à frente do destino das respetivas autarquias, desejando-lhe os maiores êxitos no desempenho das suas tão nobres quão difíceis funções, reiterando a nossa disponibilidade e empenhamento para, em parceria com as autarquias e outras instituições do Concelho, contribuirmos para o objetivo comum que é o bem-estar das populações, o prestigio do Movimento Associativo do Concelho e o engrandecimento da nossa terra. Caros consócios e amigos, com este almoço-convívio encerramos as celebrações do XV Aniversários da Casa do Educador, que decorreram ao longo desta semana, com a realização de várias iniciativas de caráter cultural, das quais destacaria:
A realização de um Workshop sobre Molagem de Barro, em parceria com a Associação Artes e dinamizado pelos artistas Umbelina Ribeiro e Pé-Leve. Abertura de uma exposição de azulejaria e escultura do artista Francisco Vaz, patente na galeria da Casa do Educador e no pátio exterior da nossa sede. Na cerimónia de abertura da referida exposição tivemos a atuação do nosso amigo e professor da Unisseixal, Manuel Guedes, que cantou poemas de Miguel Torga, por ele musicados, que encantou todos os que tiveram o privilégio de o ouvir. Proporcionámos ainda a ida ao teatro de mais de meia centena de sócios e amigos da Casa do Educador. Mas se demos a estas comemorações toda esta relevância e visibilidade é porque fizemos uma avaliação positiva do nosso passado recente e os objetivos a que nos propusemos, neste último ano, foram amplamente alcançados, a vitalidade evidenciada e o trabalho desenvolvido são indicadores seguros que o futuro da associação não só está garantido como desempenhará um papel relevante na sociedade. Na verdade, o ambicioso Plano de Atividades proposto e aprovado em Assembleia Geral em 23-11-2017, foi totalmente cumprido e amplamente participado por sócios e amigos da Casa do Educador, merecendo da parte destes rasgados elogios e manifestações de satisfação. As nossas valências Unisseixal e Cesviver prosseguiram o seu desenvolvimento e crescimento sustentado, com uma importância e influência crescentes no meio envolvente. Cada vez mais voluntários se disponibilizaram para colaborar connosco e nos ajudar neste serviço social que nos propusemos prestar. A colaboração com outras instituições do Concelho, nomeadamente com escolas, participando nos seus Conselhos Gerais, parcerias com instituições do Movimento Associativo ou a celebração de protocolos com entidades públicas e privadas, atestam bem do prestígio alcançado. Também o reconhecimento dos nossos autarcas, expresso na constante referência elogiosa ao nosso trabalho e na honrosa presença nas nossas iniciativas é por nós interpretadas como apoio ao nosso trabalho e um alento para prosseguirmos este caminho. Mas o momento alto deste ano, para a nossa Associação, foi o regresso à nossa sede, depois de importantes obras de requalificação que a Câmara Municipal do Seixal, em boa hora decidiu levar a efeito. Os méritos da Câmara Municipal pela pertinência da execução desta obra e pela excelência do trabalho realizado já foram amplamente festejados e relevados, mas nunca é demais evidenciar. No entanto, se eu considero que este foi momento mais importante do ano, para a Casa do Educador, não é por vaidade, não é porque agora temos uma sede bonita, por estarmos mais comodamente instalados, porque nos foi reconhecido o merecimento para nos ser cedido o edifício mais emblemático e com a história mais brilhante da cidade de Amora e por quem os Amorenses têm especial carinho. Não. Nós não queremos viver de aparências e muito menos de méritos passados. Nós, embora muito orgulhosos do trabalho realizado, somos uma Associação jovem voltada para o futuro. A nossa satisfação por termos uma sede com esta dimensão e funcionalidade é porque ela nos permite realizar um trabalho com outra qualidade, atender e receber os associados com a atenção e comodidade que lhes é devida e, finalmente, podermos abraçar projetos há muito idealizados, mas que só agora reunimos as condições necessárias para a sua execução. E não perdemos muito tempo para pôr mãos à obra. O Centro de Estudos e Investigação está a dar os primeiros passos. Passos curtos, lentos, mas seguros, porque é um projeto ambicioso e não queremos dar passos em falso. Também a edição de uma revista, versando temas da educação está a ganhar forma e brevemente verá a luz do dia. Para estes dois projetos conseguimos a colaboração de sócios e não sócios com elevada qualificação profissional, académica e científica, que nos dão elevadas espectativas de êxito. Também o lançamento de um concurso literário e outro de fotografia, destinado a alunos das nossas escolas está em preparação, em colaboração com estas e com o envolvimento dos professores, porque queremos dar o nosso contributo para o prestigio da escola pública e ser um instrumento de promoção do sucesso escolar dos nossos alunos. Também, com as obras de requalificação do nosso edifício-sede, a Galeria de Arte ganhou outra dimensão. Para além da Galeria interior, que pretendemos que tenha uma ocupação permanente, cuja planificação para 2018 está quase completa, com exposições de obras de sócios e não sócios, coletivas ou individuais, dispomos ainda de um aprazível pátio exterior ajardinado que nos permite para além de outros eventos, levar a efeito exposições ao ar livre como a que está patente neste momento e que nos coloca num patamar cultural relevante e que pretendemos seja a nossa matriz identitária. Também projetos antigos e considerados estruturantes para a nossa Associação, de execução muito difícil, mas teimosamente mantidos vivos, estão a ter desenvolvimentos positivos. Refiro-me, concretamente, à Casa de Repouso, que brevemente seremos chamados a dar a nossa opinião sobre as soluções possíveis e o grau de compromisso que estamos dispostos a assumir. Mas nem tudo é positivo neste nosso balanço. Muitos anos sem um espaço próprio para uso dos nossos sócios esvaneceram a sua militância, levando ao progressivo alheamento e, nalguns casos, afastamento duma parte significativa, limitando-se a sua ligação à Casa do Educador ao pagamento anual das quotas. Os sócios são o património mais valioso de qualquer associação e a Casa do Educador não é diferente. Agora que foram criadas essas condições e que dispomos de um espaço atraente e confortável, em exclusivo para os sócios, está na hora de reverter esta situação. A verdadeira grandeza de uma associação é o seu capital humano e este mede-se, essencialmente pelo número de sócios que consegue cativar e envolver no seu projeto. Só conseguiremos cativar novos sócios se se sentirem contagiados pela militância, empenhamento e satisfação dos que já cá estamos. Esta é uma responsabilidade de todos nós e ninguém se deve excluir desta obrigação, porque só nos poderemos balancear para projetos mais ambiciosos, desempenhar melhor a função inerente ao nosso estatuto de IPSS, sermos mais úteis a sociedade se formos realmente grandes. Também a disponibilidade para assumir as funções de maior responsabilidade, na direção não tem encontrado eco no seio dos associados. A generalidade dos elementos dos Corpos Sociais atuais estão há uma década em funções e o tempo não perdoa. As energias vão-se perdendo, o dinamismo diluindo e as ideias cristalizando. A Associação precisa de sangue novo, de novas ideias e de outra vitalidade. Não há nada pior para qualquer organização do que parar no tempo. A pouco mais de um ano de terminar o mandato deixo-vos aqui o repto para que, com tempo e responsabilidade, pensem neste problema e se predisponham a assumir o cargo de dirigente associativo, que é um cargo de responsabilidade, certamente, mas altamente prestigiante. Para mim e, penso que posso falar por todos os que me acompanharam nesta aventura, foi um privilégio ter servido esta causa, conhecer tanta gente boa, granjear tantas amizades.
Valeu a pena. É a minha conclusão e será a de todos os que embarcaram e embarcarem nesta aventura. Termino agradecendo mais uma vez a vossa presença porque a vossa presença é importante, para nós. Contamos sempre convosco.
Muito obrigado a todos
Presidente da Casa do Educador
Professor Tomás Aquino